Censores

Andamos em limpezas de revistas e jornais cá por casa e descobrimos na página 23 de uma “Tempo", datada de 16 de Janeiro de 2004, um artigo de opinião de Rui Paula de Matos chamado “É proibido proibir - e o problema da liberdade de informação".
Não é sobre esse texto que vou falar, mas sobre uma certeira frase que nele é atribuída ao artista plástico e escritor José Vilhena:

“Censor é alguém cuja função é separar a palha do grão a fim de ser publicada a palha.”

Isto porque vivemos num país em que os censores tiveram o seu último dia de trabalho faz hoje 31 anos. Oficialmente, acredito que sim, que já não há censores de lápis azul em punho. Porém, oficiosamente - e depois de ler o caso do jornalista José Peixe, relatado pelo Frederico - já não tenho tantas certezas…

(Originalmente publicado sob a categoria "As Palavras dos Outros" em www.sistemaeleitoral.com)

Boa pergunta…

"Se lutar contra a tirania é "terrorismo", como é que os Estados Unidos justificam a invasão do Iraque?"

Foi com esta frase que a escritora da Nicarágua Gioconda Belli comentou a recusa de visto à sua compatriota Dora Maria Tellez, ex-comandante sandinista e historiadora convidada para leccionar em Harvard.

(Originalmente publicado sob a categoria "As Palavras dos Outros" em www.sistemaeleitoral.com)

Vergonha da honestidade

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."

Frase que me foi enviada via e-mail por um amigo honrado e honesto.

(Originalmente publicado sob a categoria "As Palavras dos Outros" em www.sistemaeleitoral.com)